A endometriose é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora deste órgão, podendo afetar outras partes do corpo. A presença desse tecido fora do lugar pode causar dores intensas e problemas reprodutivos para as mulheres afetadas pela condição.
Trata-se de uma doença benigna, mas que tem capacidade de invasão de tecidos e, por isso, pode ser bastante dolorosa para a paciente, interferindo na fertilidade e gerando outros desconfortos que comprometem a qualidade de vida da mulher.
Os sintomas da endometriose podem variar de leve a grave e podem incluir:
Dor pélvica crônica, especialmente durante o período menstrual;
Dor durante a relação sexual;
Dor ao urinar ou evacuar durante o período menstrual;
Sangramento menstrual intenso ou irregular;
Infertilidade ou dificuldade para engravidar;
Fadiga e cansaço excessivo;
Náusea, diarreia e constipação intestinal;
Dor nas costas e nas pernas.
Algumas mulheres com endometriose podem não apresentar sintomas ou apresentar sintomas muito leves, enquanto outras podem ter sintomas graves que interferem significativamente em sua qualidade de vida.
Se você apresenta alguns desses sintomas ou acha que pode ter endometriose, não espere para procurar ajuda médica. Quanto mais cedo a condição for diagnosticada e controlada, melhor será o resultado do tratamento e a qualidade de vida da paciente.
O tratamento para a condição deverá ser conduzido de maneira individualizada, controlando os sintomas manifestados pela paciente.
Para mulheres mais jovens, uma opção de tratamento consiste no uso de anticoncepcionais que suspendem a menstruação. Os sintomas de dor podem ser controlados a partir da administração de analgésicos e anti-inflamatórios, enquanto o quadro de infertilidade deve ser tratado por um médico especializado em reprodução humana.
Em casos mais graves, pode ser recomendada uma intervenção cirúrgica.
Os cuidados podem incluir:
A dra. Priscila Matsuoka é uma das poucas ginecologistas que realiza Cirurgia Robótica no Brasil.
A cirurgia robótica é uma técnica avançada de cirurgia minimamente invasiva que pode ser usada para tratar a endometriose em determinados casos. Esta metodologia envolve o uso de um robô que é controlado pelo cirurgião e equipado com instrumentos cirúrgicos miniaturizados, além de uma câmera que traz uma visão ampliada da área a ser operada.
A cirurgia robótica pode trazer diversas vantagens ao tratamento da endometriose, incluindo:
Graduada em Medicina pela Escola Paulista de Medicina, a uroginecologista Dra. Priscila Matsuoka fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição onde fez sua especialização em Uroginecologia. Com sete pós-graduações, Priscila buscou aperfeiçoamento na Medicina Baseada em Evidências, pela Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Com foco humanitário na medicina, a doutora possui o título de ser uma das únicas mulheres brasileiras a realizar a cirurgia robótica. Sua visão sobre a responsabilidade social do médico a leva para conduzir trabalhos voluntários em comunidades isoladas, sem acesso a atendimento clínico de qualidade, Brasil afora.
O diagnóstico da endometriose geralmente envolve uma combinação entre avaliação do histórico médico detalhado, realização de exame físico e exames de imagem — como ultrassonografia ou ressonância magnética, além de biópsia do tecido afetado.
Sim, a endometriose pode afetar a fertilidade, uma vez que interfere na ovulação e na implantação do embrião. No entanto, existem opções de tratamento para ajudar a melhorar as chances de engravidar, como a fertilização in vitro (FIV).
Há evidências de que a endometriose pode ter uma predisposição genética, mas a hereditariedade não é a única causa da condição.
Não há uma maneira conhecida de prevenir a endometriose, mas o tratamento precoce pode ajudar a prevenir a progressão da doença e a reduzir os sintomas.
Não, mas trabalha com reembolso.