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Quem tem adenomiose pode engravidar?

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Mulher pensativa
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

5 novembro, 2023

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Embora as pacientes com essa condição precisem ter mais cuidados durante a gestação, quem tem adenomiose pode engravidar sim

Condição ginecológica que afeta mulheres em todo o mundo, a adenomiose ocorre quando o tecido que normalmente reveste o útero, o endométrio, invade as camadas musculares do órgão causando uma série de desconfortos e preocupações relacionadas à saúde reprodutiva. Essa preocupação é facilmente notada no consultório médico, visto que uma das dúvidas mais frequentes entre as mulheres diagnosticadas com esse quadro é se quem tem adenomiose pode engravidar.

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Quais as causas da adenomiose?

As causas exatas da adenomiose ainda não são completamente compreendidas pelos especialistas e diversas teorias já foram desenvolvidas para explicar a patogenia desse quadro. Dentre elas, a mais aceita é a teoria de que o tecido endometrial invade as camadas musculares do útero devido a processos inflamatórios ou hormonais. Além disso, entende-se que o estrogênio causa um agravamento da adenomiose, visto que uma de suas principais funções durante o ciclo menstrual é a de estimular o crescimento do endométrio.

Quem tem adenomiose pode engravidar?

Além das dores e desconfortos mensais, uma das preocupações mais comuns entre as mulheres com adenomiose é se elas ainda podem conceber e ter uma gravidez saudável. E a boa notícia é que, sim, quem tem adenomiose pode engravidar, porém pode ser mais desafiador do que para mulheres sem essa condição.

A adenomiose pode afetar a fertilidade por criar um ambiente menos favorável para a implantação do óvulo fertilizado, visto que a parede uterina se torna mais espessa e irregular em alguns locais. Além disso, essa condição pode afetar a capacidade do útero de se contrair adequadamente, o que é essencial para o movimento do espermatozoide em direção ao óvulo.

Ainda assim, mesmo com tais dificuldades geradas pelo quadro, quem tem adenomiose pode engravidar, mas deve estar atenta aos desafios adicionais que essa condição pode representar e preparada para buscar assistência médica especializada quando necessário.

Quais os riscos de uma gravidez com adenomiose?

Uma vez que a mulher com adenomiose tenha engravidado, ainda existem alguns riscos e considerações adicionais a serem levados em conta durante a gestação, tais como:

  • Risco ligeiramente aumentado de aborto espontâneo, especialmente se for uma adenomiose grave;
  • Maior risco de parto prematuro;
  • Cuidados médicos adicionais durante a gravidez, incluindo mais consultas de pré-natal e exames;
  • Mesmo após uma gravidez bem-sucedida, a adenomiose pode persistir e afetar a fertilidade em gestações futuras.

Porém, é importante enfatizar que cada caso é único e nem todas as mulheres com adenomiose enfrentarão esses riscos e complicações. Assim, quem tem adenomiose pode engravidar, mas o acompanhamento médico adequado é fundamental para garantir uma gravidez saudável e segura.

Mulher com adenomiose e desejo de engravidar: o que fazer?

Quem tem adenomiose pode engravidar, mas é preciso tomar alguns cuidados específicos para aumentar as chances de concepção e garantir uma gestação saudável.

O primeiro deles é marcar consulta com um médico ginecologista experiente no tratamento da adenomiose antes mesmo de começar as tentativas para que o profissional avalie a gravidade da condição e ofereça orientações personalizadas para um processo menos estressante e de maior sucesso. Além disso, a mulher deve estar ciente de que pode precisar de cuidados médicos adicionais, como consultas extras de pré-natal, e por isso é importante escolher um ginecologista de confiança e com quem se sinta confortável.

Outras medidas que ajudam bastante a aumentar as chances de engravidar mesmo na vigência de adenomiose são:

  • Monitorar e anotar o ciclo menstrual para identificar com mais clareza quais são os períodos férteis;
  • Manter uma dieta saudável e equilibrada, bem como realizar atividades físicas e manter-se ativa, pois são práticas que reduzem a atividade inflamatória;
  • Ter paciência! A concepção pode levar tempo, mesmo em mulheres sem adenomiose, portanto é fundamentar manter-se otimista e consultar seu médico regularmente para avaliar o progresso.

Qual é o tratamento para adenomiose?

O tratamento da adenomiose depende da gravidade dos sintomas e do desejo da paciente de conceber. Primeiramente, é importante reduzir as dores e desconfortos proporcionados pela condição, pois quando esses sintomas são muito intensos há um importante impacto na qualidade da vida da mulher, o que gera mais estresse e reduz até mesmo o desejo sexual. Para isso, o ginecologista pode prescrever medicamentos como anti-inflamatórios e, para aquelas que não querem engravidar no momento, os contraceptivos orais ajudam no alívio da dor e dos sangramentos.

Além disso, mulheres que planejam engravidar futuramente, após alguns anos, podem se beneficiar do uso de dispositivos intrauterinos hormonais, método considerado hoje o padrão-ouro no tratamento da adenomiose, pois controla os sintomas e preserva a fertilidade.

Já em casos extremos em que os sintomas são debilitantes e a mulher não deseja ter filhos, a remoção do útero (histerectomia) é uma medida a ser considerada e discutida entre paciente e médico. Outra opção cirúrgica é a ressecção do tecido afetado, que busca remover as lesões e preservar a fertilidade.

Portanto, mediante tantas opções e especificidades, é fundamental discutir a condição e os tratamentos com um médico especializado, considerando tanto a melhoria dos sintomas quanto o desejo de conceber. Afinal, quem tem adenomiose pode engravidar, e para isso basta realizar acompanhamento ginecológico e tratamento adequados.

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Fonte:

Febrasgo

Cuidado integral
à saúde da mulher

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