Tratamentos oferecidos pela uroginecologia
Há diferentes linhas de tratamento possíveis para garantir o cuidado de doenças que acometem o assoalho pélvico e os órgãos do sistema urinário e genital feminino. Dependendo da condição clínica apresentada pela paciente, os métodos podem ser conservadores ou cirúrgicos, cabendo ao especialista avaliar a melhor abordagem para cada caso, sempre visando a opção que trará mais benefícios à saúde da paciente.
Nos tratamentos conservadores, algumas possibilidades incluem fisioterapia, uso de medicamentos, instilação vesical de medicamentos (aplicação de medicamentos dentro da bexiga), imunoprofilaxia, orientação sobre cateterismo limpo intermitente, terapia hormonal e até mesmo mudanças no estilo de vida — eliminando fatores de risco que favorecem a piora das condições de saúde. Em alguns casos, também pode ser indicada a aplicação de ácido hialurônico ou toxina botulínica para ajudar na regulação das estruturas do assoalho pélvico.
Quando há indicação cirúrgica, a preferência é pela utilização de técnicas minimamente invasivas sempre que possível. A cirurgia robótica e laparoscópicas convencionais, assim como cirurgias por acesso vaginal são amplamente utilizados na uroginecologia, proporcionando inúmeras vantagens às pacientes, tais como recuperação mais rápida, menos incômodo pós-operatório, redução dos riscos cirúrgicos e menor tempo de internação.
Como são feitos os diagnósticos?
A maioria das doenças uroginecológicas pode ser diagnosticada a partir de uma cuidadosa avaliação dos sintomas apresentados pela paciente, aliada ao exame físico. As informações obtidas nessa avaliação inicial direcionam a necessidade de exames complementares (laboratoriais, imagem e funcionais) para a elucidação diagnóstica. Com base em todas as informações coletadas nestas análises, o especialista poderá identificar o problema de saúde que está afetando a paciente, apontando o tratamento mais adequado.
O tipo de tratamento recomendado dependerá diretamente das características e necessidades específicas de cada paciente, além de seu quadro clínico e etapa da vida em que ela se encontra. Mulheres jovens e que têm pretensão de ter filhos no futuro, por exemplo, certamente terão indicação de tratamentos muito diferentes daquelas que já foram mães ou entraram na menopausa.
A Dra. Priscila Matsuoka é médica especializada em uroginecologia pela Universidade de São Paulo (USP) e possui conhecimento aprofundado em endoscopia ginecológica pelo Hospital Servidor Estadual de São Paulo e capacitação em cirurgia robótica pelo Instituto Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês. A profissional está apta, portanto, a contribuir para a prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas que acometem o sistema geniturinário feminino, recomendando abordagens terapêuticas e realizando intervenções conforme a necessidade da paciente.
Sempre que possível, a Dra. Priscila Matsuoka opta pela realização de intervenções por meio da cirurgia minimamente invasiva, que garante a resolução do caso de maneira menos agressiva ao organismo da paciente. Este tipo de procedimento pode ser realizado para tratamentos de doenças específicas, de acordo com as particularidades de cada caso.
Fontes:
Dra. Priscila Matsuoka
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
International Urogynecology Associtation