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Gravidez ectópica: tipos, sintomas e tratamentos

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Imagem ilustrativa de uma gravidez ectópica
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

17 julho, 2024

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Ao diagnosticar uma gravidez ectópica, é necessário tratar imediatamente para evitar complicações graves à mulher

A gravidez ectópica é uma condição médica grave e potencialmente ameaçadora à vida, que ocorre quando um embrião se implanta fora do útero. Essa situação requer atenção imediata da equipe médica, pois é a principal causa de mortalidade materna no primeiro trimestre gestacional, além de ter consequências para o futuro reprodutivo da mulher.

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O que é gravidez ectópica?

Quando um óvulo fertilizado se implanta fora da cavidade uterina, tem-se o quadro de gravidez ectópica, o que é muito mais comum de ocorrer nas tubas uterinas — embora possa se implantar também nos ovários, colo do útero ou cavidade abdominal. Nesses casos, o embrião não tem como se desenvolver adequadamente, tornando a gravidez inviável e potencialmente perigosa para a mãe.

Causas e fatores de risco

Existem várias causas e fatores de risco que podem contribuir para uma gravidez ectópica, sendo que a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) considera estas como principais:

  • Gravidez ectópica prévia (aumenta em 15% a chance de recorrência);
  • Cirurgia tubária prévia;
  • Infertilidade;
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Endometriose;
  • Idade materna;
  • Tabagismo.

Quanto tempo dura a gravidez ectópica?

A duração de uma gravidez ectópica varia, mas geralmente é detectada entre a 5ª e 10ª semanas da gestação, pois é quando a paciente apresenta beta-HCG positivo, mas não é possível visualizar o saco gestacional implantado dentro do útero, tal como deveria ocorrer em uma gestação tópica. Assim, inicia-se a investigação para confirmar a gravidez ectópica, que deve ser tratada com urgência para evitar complicações fatais à mulher. Ou seja, quando uma paciente apresenta beta-HCG acima de 2000 mIU/ml, é preciso ver uma imagem intrauterina. Na ausência dela, é necessário suspeitar de gravidez ectópica.

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Dra. Priscila Matsuoka

Tipos de gravidez ectópica

A gravidez ectópica pode variar de acordo com o local em que o embrião se implanta. No entanto, em 90 a 95% das vezes, trata-se de uma implantação tubária, ou seja, nas tubas uterinas, mesmo local em que normalmente ocorre a fecundação. Outros tipos são a gravidez ovariana, a cervical (no colo do útero) e a abdominal.

Sintomas da gravidez ectópica

No início, a gravidez ectópica não causa sintomas específicos além do atraso menstrual, ou seja, é igual na gestação tópica. Em alguns casos pode se manifestar com sangramento vaginal e beta-HCG positivo. Porém, grande parte das vezes o quadro só é diagnosticado quando ocorre a ruptura da tuba uterina, causando:

  • Dor aguda e lancinante, tipo cólica;
  • Fraqueza associada e, por vezes, desmaio;
  • Sangramento vaginal abundante;
  • Dor na região das escápulas (ombros);
  • Náuseas, vômitos.

Diagnóstico da gravidez ectópica

O objetivo é sempre diagnosticar a gestação ectópica antes de ocorrerem as complicações, assim é possível tratar e garantir uma boa evolução à saúde da mulher. Por isso, mediante um beta-HCG positivo, o fluxo natural é realizar um ultrassom transvaginal para avaliar a implantação, a quantidade de embriões e outros aspectos da gravidez inicial.

Caso o ultrassom não localize nenhum embrião ou, por outro lado, permita identificar uma massa ou aglomerado celular em local indevido e o beta-HCG seja maior que 2.000 mUI/ml, tem-se o diagnóstico de gravidez ectópica. Outro indício de uma gestação não uterina é quando o beta-HCG é menor do que 2.000 mUI/ml e, ao repeti-lo em 48h, o aumento seja menor do que 50%.

Tratamento da gravidez ectópica

O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso de acordo com o estágio da gestação e a condição de saúde da mulher. Se a melhor opção for o tratamento medicamentoso utiliza-se o Metrotrexato, que impede a multiplicação das células embrionárias interrompendo, assim, o crescimento do tecido fetal. Porém, é um tratamento que deve ser indicado por um obstetra experimente, pois há algumas contraindicações e é preciso manter um acompanhamento atencioso até a resolução total do quadro.

Já as cirurgias são reservadas principalmente para os casos mais complicados, em que a tuba uterina se rompeu ou está em iminência. De preferência, opta-se, de acordo com a experiência do cirurgião, por técnicas minimamente invasivas para tratamento de gestação ectópica. Esse é um procedimento de emergência, cujo objetivo principal é salvar a vida da mãe.

Ou seja, a gravidez ectópica exige atenção imediata da paciente e da equipe médica. Por isso, mulheres em idade reprodutiva devem conhecer os sintomas e os fatores de risco para que saibam detectar anormalidades e buscar atendimento especializado para evitar complicações graves.

Entre em contato com a Dra. Priscila Matsuoka e agende sua consulta!

 

Fonte:

Febrasgo

Cuidado integral
à saúde da mulher

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