A cirurgia robótica ginecológica proporciona maior precisão e segurança, além de uma recuperação mais rápida para a paciente
A cirurgia robótica representa uma importante evolução para a medicina, oferecendo uma abordagem inovadora e minimamente invasiva para uma variedade de especialidades. Na ginecologia, o método trata diversas condições, permitindo realizar procedimentos mais delicados com menores riscos e um tempo de recuperação menor. A seguir, entenda como a cirurgia robótica na ginecologia funciona, quais são as principais vantagens e as doenças que podem ser tratadas.
O que é a cirurgia robótica na ginecologia?
A cirurgia robótica ginecológica é uma técnica minimamente invasiva utilizada no tratamento de diversas doenças pélvicas. Durante o procedimento, a cirurgiã utiliza um sistema que possui câmera de alta definição e braços robóticos, permitindo a execução de movimentos precisos e controlados em tempo real.
Como a cirurgia robótica na ginecologia funciona?
Assim como nos métodos tradicionais, a cirurgia robótica na ginecologia é feita após a realização de exames pré-operatórios e a administração da anestesia geral somada à raquianestesia. Em seguida, os instrumentos cirúrgicos e a câmera são inseridos em pequenas incisões feitas na região abdominal, que são operados pela cirurgiã através do braço robótico acoplado.
Enquanto manipula o instrumento robótico, a cirurgiã tem acesso a um console com imagem em 3D e alta definição do campo cirúrgico durante todo o procedimento, podendo ampliá-la em tempo real. As pinças comandadas para cortar, cauterizar e suturar são capazes de realizar movimentos que seriam impossíveis com uma pinça laparoscópica, como giros em 360 graus.
Após a finalização do procedimento, os instrumentos são removidos, as pequenas incisões são fechadas e a paciente é encaminhada para a recuperação pós-anestésica. Embora a cirurgia robótica na ginecologia envolva tecnologia avançada, o robô não opera sozinho, e todo o procedimento é conduzido por uma cirurgiã qualificada. Por isso, é necessário sempre que a cirurgiã possua formação especializada e muita
experiência na técnica.
Dra. Priscila Matsuoka: especialista em cirurgia robótica!
Benefícios da cirurgia robótica na ginecologia
Um dos principais benefícios da cirurgia robótica na ginecologia é a maior precisão nos movimentos durante o procedimento, proporcionando maior firmeza e controle. O robô é controlado por uma cirurgiã, mas também possui sistemas de segurança que impedem tremores e outros movimentos indesejados, o que garante uma execução precisa e reduz a chance de intercorrências durante todo o processo.
Além disso, a cirurgia robótica na ginecologia possibilita uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, pois são feitas apenas pequenas incisões e há uma menor agressão aos tecidos da área operada. Com isso, há a diminuição do risco de complicações, como sangramentos intraoperatórios, infecções hospitalares e lesões nos tecidos saudáveis, reduzindo também o tempo de internação e a dor pós-operatória.
Outros benefícios da cirurgia robótica na ginecologia incluem uma recuperação mais rápida, permitindo que a paciente retome suas atividades diárias após um curto período. Por realizar pequenas incisões, o procedimento também proporciona melhores resultados estéticos, com cicatrizes menores e mais discretas.
Para quais doenças ginecológicas a cirurgia robótica é indicada?
A cirurgia robótica na ginecologia é indicada para diversas condições complexas, oferecendo uma opção mais precisa e menos invasiva, sendo também indicada para casos em que os procedimentos tradicionais seriam mais arriscados. Algumas das principais doenças que podem ser tratadas com esse método são:
- Endometriose profunda;
- Miomas uterinos;
- Adenomiose;
- Cânceres ginecológicos;
- Prolapso genital de cúpula vaginal ou uterino.
Vantagens da cirurgia robótica em comparação a métodos tradicionais
A cirurgia robótica na ginecologia oferece diversas vantagens em relação aos métodos tradicionais, que costumam envolver incisões maiores na região abdominal, aumentando o risco de complicações e prolongando o tempo de recuperação. Com incisões menores para a introdução do sistema robótico, há menos trauma aos tecidos da região, o que contribui para a redução de infecções e sangramentos excessivos.
Outra grande vantagem da cirurgia robótica ginecológica é a precisão dos movimentos. A cirurgiã controla as pinças robóticas com extrema exatidão (as quais possuem controle de eliminação de tremores), executando precisamente os comandos. Com isso, há a redução do risco de lesões em tecidos e órgãos sensíveis, o que é fundamental para preservar a fertilidade feminina e evitar complicações após a cirurgia.
Além disso, a cirurgia robótica na ginecologia permite acessar áreas difíceis de serem alcançadas com os métodos tradicionais. Com a câmera em 3D, é possível obter uma visão ampliada e detalhada de regiões delicadas, como o espaço retrocervical, principal local que a endometriose acomete. Já a flexibilidade dos braços robóticos facilita o tratamento de condições complexas, como endometriose, miomas e cânceres, com maior precisão e segurança. No entanto, é sempre importante ressaltar que a cirurgia robótica só faz sentido se a cirurgiã estiver habituada e capacitada a realizá-la.
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Dra. Priscila Matsuoka: especialista em cirurgia ginecológica robótica
A Dra. Priscila Matsuoka é uroginecologista formada pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia na Universidade de São Paulo (USP). Realizou sua especialização em Uroginecologia pela USP e em Cirurgia Minimamente Invasiva pelo Hospital Servidor Estadual. Com diversas especializações, ela é altamente qualificada em cirurgia robótica ginecológica, tendo sido capacitada no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.
Especialista em cirurgia robótica na ginecologia, a Dra. Priscila opta por esse método sempre que possível nos casos de remoção de miomas e do útero, reconhecendo os benefícios de rápida recuperação, risco reduzido de complicações e aumento das chances de preservação da fertilidade das pacientes.
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Fontes: