Cuidados tomados durante a gestação podem ajudar a prevenir a incontinência urinária após o parto
Caracterizada por perdas involuntárias de urina, a incontinência urinária pós-parto pode impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres que acabaram de dar à luz, tanto no aspecto físico quanto no emocional e psicológico. Portanto, essas mulheres devem estar cientes da possibilidade dessa condição após o parto e buscar tratamento e acompanhamento com uma uroginecologista, especialista nessa área.
Agende sua consulta com uma especialista em incontinência urinária!
Causas da incontinência urinária pós-parto
A incontinência urinária pós-parto tem suas causas relacionadas tanto com o processo de gravidez quanto com o parto em si, sendo que os principais fatores que favorecem o surgimento dessa condição estão descritos a seguir.
Obesidade e ganho de peso elevado durante a gestação
O ganho de peso que ocorre naturalmente durante a gestação pode aumentar a pressão sobre a região pélvica, enfraquecendo os músculos que sustentam a bexiga e a uretra. Quando esse ganho é superior ao estimado e previsto para a paciente, a incontinência urinária pós-parto pode ocorrer com mais intensidade.
Parto vaginal
O tipo de parto também é um fator que pode influenciar o desenvolvimento da incontinência urinária pós-parto, visto que o estiramento dos músculos do assoalho pélvico durante o parto vaginal pode resultar em danos aos nervos e músculos responsáveis pelo controle urinário.
Uso de fórceps
Em alguns casos, o uso de fórceps durante o parto pode causar lesões traumáticas nos músculos do assoalho pélvico, contribuindo para a incontinência urinária.
Trate a incontinência urinária com uma uroginecologista!
Bebês grandes
O nascimento de bebês grandes, especialmente aqueles com peso maior que 4 kg, é outro fator físico que pode aumentar a pressão sobre os músculos pélvicos, gradualmente, podendo prejudicar o parto vaginal e resultar na incontinência urinária pós-parto.
Período expulsivo prolongado
O período expulsivo prolongado durante o trabalho de parto por si só pode contribuir para essa condição, e, além disso, está diretamente relacionado ao tamanho da cabeça do bebê e ao uso de fórceps, outros fatores que muito colaboram para a incontinência urinária.
Tabagismo
Por fim, outro importante fator de risco para a incontinência urinária é o tabagismo, que aumenta a probabilidade de as mulheres desenvolverem esse quadro após o parto. Sem contar que é prejudicial para a saúde da mãe e do bebê.
Como a incontinência urinária pós-parto é tratada?
O tratamento da incontinência urinária pós-parto varia de acordo com a gravidade dos sintomas, sendo que nos casos leves a moderados as opções de tratamento podem incluir:
- Fisioterapia de assoalho pélvico;
- Reavaliar medicações que pioram a incontinência urinária;
- Cessação do tabagismo;
- Estilo de vida saudável;
- Perda de peso;
- Uso de medicamentos, que podem ser hormonais ou não;
- Cirurgia.
A cirurgia é indicada em quais casos?
A indicação da cirurgia de incontinência urinária pós-parto é feita após avaliação médica e leva em consideração tanto a gravidade do quadro e o impacto da condição na vida da mulher, bem como a refratariedade a outras opções de tratamento e o desejo da paciente de novas gestações.
Prevenção da incontinência urinária pós-parto
A prevenção envolve medidas e cuidados que devem ser tomados antes, durante e após a gravidez. Um desses cuidados é a fisioterapia pélvica, que deve ser realizada a partir do segundo trimestre de gestação – o que também auxilia o parto em si.
Da mesma forma, o cuidado com um estilo de vida mais saudável, a cessação do tabagismo e o controle de peso da gestante são medidas que colaboram tanto para evitar a incontinência quanto para evitar complicações durante a gestação e o parto.
Por fim, o acompanhamento médico da mulher com um ginecologista ou uroginecologista experiente após o parto é uma medida muito importante para abordar precocemente a incontinência urinária pós-parto e evitar, assim, a evolução do quadro para uma situação que demande intervenção cirúrgica.
Agende sua consulta com a Dra. Priscila Matsuoka..
Fontes: