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ISTs na adolescência: conscientização e prevenção

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Duas mulheres dançando.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Educação sexual e conscientização são fundamentais para a prevenção de ISTs na adolescência

A adolescência é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), vai dos 10 aos 19 anos. Este é um momento da vida em que os indivíduos passam por diversas alterações físicas, sociais e psíquicas que os colocam como um grupo vulnerável aos chamados comportamentos de risco.

Sexo sem proteção, consumo de álcool e drogas são algumas práticas que ganham notoriedade nessa faixa etária, favorecendo assim a ocorrência de ISTs na adolescência. Entenda mais sobre o assunto a seguir e descubra como contribuir para a prevenção e conscientização deste problema.

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Entendendo as ISTs na adolescência

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos que podem ser transmitidos por contato sexual com uma pessoa infectada. Este tipo de transmissão pode ser evitado por meio do uso de preservativo masculino ou feminino, ou seja: a partir do sexo seguro.

Existem casos, ainda, de infecções que têm caráter sexualmente transmissível, mas que são transmitidas pela utilização de seringas, agulhas e outros materiais perfurocortantes partilhados para uso de drogas injetáveis.

Quais são os principais fatores de risco para a IST na adolescência?

A adolescência é uma época marcada pela experimentação e descobertas, o que pode fazer com que os jovens fiquem mais expostos a fatores de risco. A falta de conscientização e conhecimento sobre as ISTs na adolescência é um dos principais fatores que contribuem para a disseminação dessas infecções, uma situação que é favorecida por:

  • Falta de educação sexual adequada;
  • Tabu e estigma social;
  • Acesso limitado a serviços de saúde;
  • Pouca compreensão dos riscos associados ao sexo desprotegido;
  • Pressão social para se envolver em atividades sexuais;
  • Uso de drogas e álcool;
  • Forma como a cultura atual retrata o sexo, com muito glamour e pouco cuidado;
  • Ignorância sobre os sintomas das ISTs.

Importância da educação sexual

A educação sexual tem um papel essencial na prevenção de ISTs na adolescência, uma vez que fornece informação sobre saúde sexual e reprodutiva, bem como sobre as melhores maneiras de prevenir a contaminação por essas infecções. Outros importantes benefícios de investir em educação sexual para jovens incluem:

  • Prevenção de gestação não planejada;
  • Promoção da comunicação eficaz no que diz respeito ao consentimento e estabelecimento de relações saudáveis;
  • Redução de tabus e discriminação associada a questões de gênero e diversidade;
  • Empoderamento individual;
  • Acesso a informações baseadas em evidências científicas;
  • Redução de traumas e situações de abuso;
  • Promoção da saúde mental.

No que diz respeito especificamente à ocorrência de ISTs na adolescência, a educação sexual ensina os jovens a se proteger, além de deixá-los conscientes sobre os sintomas a que devem estar atentos e a importância de cuidar de sua saúde sexual.

Quais as ISTs mais comuns na adolescência?

No Brasil, as infecções sexualmente transmissíveis não são de notificação obrigatória. Por isso, é considerado que há um vácuo de informações em relação ao número real de indivíduos afetados por ISTs na adolescência. Em geral, um profissional de saúde só é procurado nos casos de exacerbação de algum sintoma ou complicação.

Com base nisso, atualmente é possível elencar como as mais comuns ISTs na adolescência:

  • Sífilis;
  • Gonorreia;
  • Clamídia;
  • HPV;
  • Herpes genital.

Prevenção de ISTs na adolescência

A educação sexual é uma das principais formas de prevenir a ocorrência de ISTs na adolescência, uma vez que é a base para que os jovens tenham consciência e conhecimento sobre como se proteger, evitar contaminações e prevenir a disseminação de doenças. Outras estratégias que podem contribuir significativamente para prevenir as infecções são:

  • Promoção do uso de preservativos;
  • Testagem regular de ISTs na adolescência;
  • Maior acesso a serviços de saúde;
  • Redução do uso de álcool e drogas;
  • Promoção de educação a respeito de consentimento e construção de relacionamentos saudáveis;
  • Vacinação contra o HPV;
  • Redução do estigma e vergonha para discutir questões de saúde sexual;
  • Apoio dos pais e responsáveis;
  • Promoção de campanhas de conscientização.

Quando procurar ajuda médica?

O ideal é que os adolescentes procurem orientação médica antes mesmo de iniciarem sua vida sexual, de modo a receber informações específicas a respeito de como se proteger de ISTs na adolescência e outros cuidados a serem tomados nas relações. Além disso, pode ser recomendado procurar um especialista quando:

  • Há sintomas de ISTs na adolescência, como dor ao urinar, corrimento anormal, aparecimento de feridas ou úlceras genitais, coceira ou qualquer outra alteração na região;
  • O indivíduo fez sexo sem proteção;
  • O adolescente sabe que teve contato próximo com alguém que tem alguma IST;
  • O adolescente tem dúvidas ou preocupações em relação à saúde sexual;
  • Há desejo de iniciar a prevenção de uma gravidez não planejada;
  • O adolescente não foi vacinado contra o HPV.

Entre em contato e agende sua consulta com a Dra. Priscila Matsuoka para saber mais informações.

 

Fontes:

Portal Sanar Med

Sociedade Brasileira de Pediatria

Cuidado integral
à saúde da mulher

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