Pílulas, implantes e DIU estão entre as opções seguras para evitar a concepção
Existem diferentes métodos contraceptivos para evitar gravidez e, em algumas estratégias, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Os métodos podem ser divididos em algumas categorias, por exemplo: hormonais, não hormonais, intrauterinos, cirúrgicos e comportamentais – cada uma com uma forma de utilização e uma eficácia específicas, como veremos a seguir.
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Por que os métodos contraceptivos são importantes?
Os métodos contraceptivos são importantes por diversas razões, principalmente para evitar gestações não planejadas, seja por questões de saúde ou por escolha pessoal. Essa capacidade de controle permite um planejamento mais eficaz da vida. A contracepção, além de permitir a mulher exercer a sua sexualidade livremente, sem se preocupar com uma gestação, impacta positivamente em questões econômicas quanto ao planejamento de vida e carreira.
Além da utilização dos métodos contraceptivos para evitar gravidez, o condom, feminino ou masculino, pode ser utilizado para prevenir infecções sexualmente transmissíveis, como:
- HIV/AIDS;
- Gonorreia;
- Clamídia;
- Sífilis;
- Hepatite B e C.
Quais são os métodos contraceptivos para evitar gravidez?
Os métodos contraceptivos para evitar gravidez têm o objetivo de impedir a concepção, ou seja, o encontro entre o óvulo e o espermatozoide, ou interferir nos processos biológicos que resultam na fecundação. São eles:
Métodos naturais ou comportamentais
Os métodos naturais ou comportamentais de contracepção se baseiam no entendimento do ciclo menstrual e na identificação dos dias férteis. Entre eles, estão a abstinência periódica, que evita relações durante a ovulação, e o método da temperatura basal, que monitora a temperatura corporal para identificar a ovulação.
Além disso, por não utilizarem hormônios ou dispositivos e dependerem da disciplina e do conhecimento do corpo, esses métodos geralmente apresentam taxas de falha mais altas, chegando a 24% de falha.
Métodos de barreira
Os métodos de barreira são opções que criam uma barreira física, impedindo o encontro entre o espermatozoide e o óvulo. Esses são métodos que evitam a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis. Existe uma variedade desses métodos contraceptivos para evitar gravidez. São eles:
- Preservativo masculino: a camisinha é a forma mais conhecida, sendo utilizada no pênis para evitar que o esperma ejaculado entre no corpo da mulher;
- Preservativo feminino: é uma camisinha inserida na vagina que atua de maneira semelhante ao preservativo masculino, impedindo a entrada do esperma no útero;
Métodos hormonais
As pílulas anticoncepcionais orais fazem parte dos métodos contraceptivos para evitar gravidez que contêm hormônios, inibindo a ovulação e evitando a concepção. Os contraceptivos hormonais injetáveis funcionam de maneira semelhante, mas são administrados por injeção, geralmente mensalmente ou a cada três meses, enquanto as pílulas devem ser tomadas diariamente.
O anel vaginal e os adesivos são outras formas de liberação hormonal. O anel deve ser colocado na vagina por três semanas, seguidas de uma pausa de sete dias. Os adesivos são aplicados na pele e trocados uma vez por semana. Eles possuem eficácia semelhante e não são recomendados para mulheres com histórico de tromboses, derrames e ataques cardíacos.
O implante contraceptivo é outra opção de métodos contraceptivos para evitar gravidez que utilizam hormônios. Trata-se de um pequeno bastão inserido sob a pele do braço que libera progesterona e oferece uma proteção prolongada eficaz por até três anos. O procedimento é rápido, realizado por uma médica com anestesia local, e o implante pode ser removido a qualquer momento.
Métodos intrauterinos
O dispositivo intrauterino (DIU) é um mecanismo anticoncepcional pequeno e flexível. Ele é inserido no útero por uma profissional de saúde. A duração dele é de 5 anos, mas, dependendo do tipo, pode se prolongar por até dez anos, sem necessidade de troca. No entanto, é imprescindível o acompanhamento médico para garantir o funcionamento e evitar complicações.
O DIU hormonal libera progesterona, um hormônio que espessa o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero, e torna o revestimento do útero menos receptivo. Já o DIU de cobre, que não contém hormônios, é envolvido por um fio de cobre que cria um ambiente hostil para os espermatozoides, tornando-os menos móveis e diminuindo a sua capacidade de fertilização.
Métodos definitivos
Os métodos contraceptivos definitivos são técnicas de esterilização que visam impedir permanentemente a gravidez. Os procedimentos podem ser realizados tanto na mulher, por meio da ligadura das trompas, quanto no homem, através da vasectomia. Por serem definitivos, é fundamental considerar diversos fatores para não levar a arrependimentos.
Esses métodos contraceptivos para evitar gravidez incluem a ligadura das trompas, ou laqueadura, que é um procedimento que obstrui as trompas para impedir a migração dos espermatozoides e a fertilização do óvulo. A vasectomia é uma cirurgia simples e rápida que liga os canais deferentes, interrompendo o fluxo de espermatozoides, mas mantendo o volume e aspecto do esperma.
Qual método contraceptivo é o mais seguro?
Além de entender como evitar gravidez, é fundamental conhecer a eficácia de cada método contraceptivo para tomar uma decisão informada sobre a abordagem que melhor se adapta a cada pessoa. O implante contraceptivo e o DIU são considerados os métodos mais seguros, oferecendo taxas de eficácia superiores a 99%.
Como esses métodos contraceptivos para evitar gravidez são eficazes quando utilizados corretamente, eles se destacam tanto pelo mecanismo de funcionamento quanto pela segurança, pois são inseridos pela médica. Dessa forma, a paciente não precisa se preocupar em tomar pílula diariamente ou em usar um método de barreira a cada relação sexual. Além disso, o acompanhamento médico regular assegura que o dispositivo funcione adequadamente.
Como escolher o método contraceptivo ideal?
Cada um dos métodos contraceptivos para evitar gravidez apresenta funcionalidades e contraindicações específicas, tornando o aconselhamento médico essencial na escolha. A profissional avalia o histórico de saúde da paciente, considerando aspectos da vida pessoal e possíveis efeitos colaterais, garantindo uma decisão informada e segura.
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Fontes:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)