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Como cuidar da saúde íntima no verão?

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Conceito de proteção higiênica feminina no verão com absorvente interno como elemento essencial das roupas de verão (chapéu e jeans)
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A umidade e o calor formam a condição propícia para a replicação de fungos e bactérias na área genital

A saúde íntima no verão requer atenção especial das mulheres, pois embora o calor intenso seja convidativo para atividades ao ar livre e momentos de lazer, esse fator também favorece o surgimento de problemas ginecológicos. Isso ocorre porque as altas temperaturas e o aumento da transpiração criam um ambiente propício para que bactérias e, principalmente, fungos se proliferem e causem infecções e outras complicações na região íntima.

Portanto, é fundamental que as mulheres saibam como cuidar da saúde íntima no verão e quais cuidados específicos devem ser adotados durante esta estação.

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Dra. Priscila Matsuoka

Como cuidar da saúde íntima no verão?

O cuidado da saúde íntima no verão envolve um reforço com a higiene íntima e medidas que impeçam a formação de um ambiente propício para a replicação de agentes infecciosos, como bactérias e fungos. Além disso, a mulher também deve ter uma atenção redobrada com o surgimento de sintomas e buscar ajuda médica sempre que presentes. Os principais são:

  • Coceira;
  • Ardência;
  • Formação de placas ou outras lesões;
  • Corrimento anormal;
  • Dor ao urinar.

A seguir estão as principais dicas para cuidar da saúde íntima no verão.

Mantenha a higiene íntima adequada

A higiene íntima adequada é fundamental para evitar infecções e desconfortos, especialmente no verão, visto que o calor e a umidade podem aumentar a proliferação de bactérias e fungos. Portanto, é recomendável lavar a região íntima com água e sabonete neutro, garantindo uma limpeza eficaz sem alterar a flora vaginal.

Já para as mulheres que têm infecções genitais recorrentes, a orientação é de buscar atendimento médico especializado com um ginecologista para se informar sobre a necessidade de realizar alguma profilaxia específica para a região genital. Além disso, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a higiene íntima adequada inclui:

  • Evitar duchas vaginais;
  • Evitar o uso excessivo de produtos perfumados;
  • Utilizar calcinha de algodão ou seda, de cor neutra;
  • Não usar absorvente diário;
  • Dormir sem calcinha.

Tome cuidado com o uso de biquínis e roupas molhadas

O uso prolongado de biquínis ou roupas molhadas após o banho de mar ou piscina é um dos principais fatores que podem contribuir para o surgimento de infecções, como a candidíase. Portanto, uma forma de cuidar da saúde íntima no verão é trocar de roupa assim que possível após sair da água.

Evite roupas apertadas

Roupas muito apertadas, especialmente em tecidos sintéticos, podem causar atrito na região íntima e aumentar a transpiração, criando um ambiente propício para o surgimento de irritações e infecções diversas. Por isso, durante o verão, prefira roupas mais leves e soltas, feitas de materiais naturais como algodão. Isso ajuda a manter a área genital arejada e a evitar o excesso de umidade.

Troque com regularidade o absorvente

Os cuidados com a saúde íntima no verão também incluem uma atenção redobrada durante o ciclo menstrual. Para mulheres que menstruam é importante trocar o absorvente com regularidade, especialmente no verão, quando o calor pode intensificar o desconforto e o risco de proliferação bacteriana. Ou seja, a troca frequente do absorvente, seja ele interno ou externo, ajuda a manter uma boa higiene e a evitar odores indesejados e infecções.

Além disso, para quem utiliza coletores menstruais, é igualmente importante higienizá-los e secá-los corretamente antes de cada uso.

Quando procurar um ginecologista?

Mesmo tomando todos os cuidados com a saúde íntima no verão, é possível que a mulher note a ocorrência de irritações, coceiras ou secreções fora do comum. Nesses casos, a recomendação é procurar um ginecologista para receber avaliação e orientação adequadas.

Ou seja, alteração no corrimento, odor, desconforto persistente e qualquer sintoma que fuja do normal devem ser investigados o quanto antes por um profissional especializado na saúde da mulher para prevenir complicações mais sérias.

Entre em contato com a Dra. Priscila Matsuoka e agende sua consulta!

 

Fonte:

Febrasgo

Cuidado integral
à saúde da mulher

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