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Quais são os tipos de mioma uterino?

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Imagem ilustrando um útero em fundo azul com bolinhas brancas
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Classificação dos miomas é baseada principalmente na região do útero acometida por essa formação

Os miomas uterinos, também chamados de leiomiomas, são tumores benignos que surgem no útero. Essa formação é mais comum em mulheres durante a idade reprodutiva e pode se apresentar de diferentes formas, tamanhos, quantidade e localização.

Na maioria das mulheres, os miomas uterinos não representam nenhum risco à saúde, mas em alguns casos podem provocar sintomas incômodos e até mesmo infertilidade.

Existem três tipos de miomas uterinos, classificados de acordo com sua localização no útero e podendo se projetar em direção ao endométrio ou ao perimétrio. Saiba mais sobre os tipos de miomas uterinos a seguir.

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Dra. Priscila Matsuoka

O que causa os miomas uterinos?

As causas para o crescimento dos miomas não são bem esclarecidas, mas sabe-se que têm relação com o estrogênio e a progesterona, dois dos principais hormônios femininos. Apesar de os tipos de miomas uterinos poderem acometer qualquer mulher, alguns fatores de risco conhecidos são:

  • Possuir histórico familiar da condição;
  • Ser uma mulher negra;
  • Nunca ter engravidado;
  • Consumir bebida alcoólica;
  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Menarca precoce (< 10 anos).

Quais são os tipos de miomas uterinos?

Os três principais tipos de miomas, classificados de acordo com sua localização no útero, são: subserosos, intramurais e submucosos. Há ainda outros subtipos, que veremos ao longo do texto.

Miomas subserosos

Tipo de mioma uterino que se desenvolve na serosa, a camada mais externa do útero. Costumam ser assintomáticos e só provocam sintomas quando são mais volumosos e crescem em direção à cavidade abdominal, comprimindo órgãos como a bexiga. Os sintomas mais comuns são:

  • Dor abdominal;
  • Vontade frequente de urinar;
  • Constipação intestinal.

Miomas intramurais

Os miomas intramurais são mais comuns, desenvolvendo-se na camada muscular do útero, o miométrio. Esse tipo de mioma uterino pode causar cólicas abdominais e aumento do fluxo menstrual, além de dificuldades para engravidar, justamente por sua localização, já que miomas maiores ou mais numerosos podem distorcer a cavidade uterina e atingir o endométrio.

Miomas submucosos

Quando os miomas se localizam na camada mais interna do útero, podem afetar o endométrio, o tecido onde ocorre a implantação do embrião para dar início à gravidez. Os sintomas principais incluem infertilidade, sangramento excessivo fora do período menstrual, dores pélvicas, anemia ferropriva e maior risco de abortamento.

Miomas pediculados

Os miomas pediculados são tumores que crescem e se destacam do útero, ficando presos apenas por um cordão fino, chamado pedículo. Esse tipo de mioma uterino pode se desenvolver para dentro ou para fora da cavidade uterina. O risco desses miomas é torcer e causar necrose e dor.

Miomas atípicos

Subtipo raro de mioma, os miomas atípicos são aqueles com características suspeitas para malignidade, com maior risco de evolução para câncer ou de disseminação. Vale ressaltar que essa possibilidade é bastante reduzida, correspondendo a menos de 1% dos casos. Os miomas que estão nessa classificação são:

  • STUMP (tumor de músculo liso uterino de potencial maligno incerto);
  • Mioma epitelioide;
  • Mioma simplástico;
  • Mioma mixoide.

Qual tipo de mioma uterino é mais perigoso?

Em geral, os miomas atípicos são os que mais apresentam risco à paciente, apesar de serem bastante raros. Os miomas submucosos ou os intramurais que abaulam o endométrio são os que oferecem os maiores riscos, principalmente em relação à fertilidade. Miomas desses tipos, quando muito volumosos ou numerosos, podem obstruir as tubas uterinas, interferir no endométrio e aumentar o risco de abortamento ou partos prematuros.

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Diagnóstico e tratamentos dos miomas uterinos

O diagnóstico de miomas uterinos pode ser desafiador, já que a presença dos nódulos não costuma causar sintomas na maioria dos casos. Nesse sentido, muitos miomas podem ser diagnosticados incidentalmente durante exames ginecológicos de rotina.

Quando a mulher é sintomática e procura auxílio médico, a ginecologista realiza um exame físico e confirma o diagnóstico com exames de imagem — entre eles, a ultrassonografia pélvica, a ressonância magnética e a histeroscopia.

Já o tratamento depende do tipo de mioma uterino e de outros fatores, como seu tamanho, sua quantidade, velocidade de crescimento, características de suspeita de malignidade, intensidade dos sintomas, idade da mulher e o desejo dela de engravidar. Casos de miomas pequenos e que não causam sintomas são acompanhados por meio de exames de ultrassom para monitorar o quadro. Nas demais situações, principalmente com o comprometimento da qualidade de vida da paciente, os miomas podem ser tratados por meio de:

  • Uso de anticoncepcionais e DIUs hormonais para bloquear a menstruação e reduzir o crescimento dos nódulos;
  • Cirurgia para a retirada do mioma ou do útero;
  • Embolização do mioma;
  • HIFU (Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade);
  • Ablação por radiofrequência da via vaginal guiada por ultrassonografia.

Quando é necessário fazer cirurgia de mioma uterino?

A cirurgia de mioma uterino é indicada para casos mais graves e sintomáticos, como miomas maiores que impactam a qualidade de vida ou põem em risco a fertilidade feminina.

A miomectomia é a cirurgia para a retirada do mioma, técnica recomendada para mulheres que desejam engravidar, já que preserva o útero. Por sua vez, a histerectomia consiste na retirada total ou parcial do útero, indicada para situações mais graves ou quando a mulher não deseja ter filhos.

Somente a  detalhada do caso feita pela ginecologista é capaz de determinar qual é o melhor tratamento para os miomas uterinos.

Para mais infavaliaçãoormações, entre em contato com a Dra. Priscila Matsuoka e agende sua consulta!

 

Fontes:

Dra. Priscila Matsuoka

Ministério da Saúde

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo)

Cuidado integral
à saúde da mulher

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