A incontinência urinária pode estar associada a diferentes causas que levam ao enfraquecimento do assoalho pélvico ou defeito do esfíncter urinário
Muito frequente no sexo feminino, a incontinência urinária é um problema que pode comprometer significativamente a qualidade de vida da mulher. Embora o problema não ofereça risco imediato à saúde, é natural que ela passe a se preocupar excessivamente com a possibilidade de que ocorra um escape urinário e que os outros vejam — o que pode prejudicar a autoestima e liberdade da paciente.
A perda involuntária de urina pela uretra é popularmente chamada de “urina solta” e afeta cerca de 35% das mulheres com mais de 40 anos de idade, além de 35% das gestantes. Levando em conta esses números, podemos observar que a incontinência urinária é uma alteração frequente entre pessoas do sexo feminino, e a elevada taxa de ocorrência pode ser justificada se entendermos as causas da urina solta.
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Urina solta: causas do problema
A continência vesical ou capacidade de segurar a urina é um equilíbrio entre o sistema nervoso simpático, parssimpático, fáscia e ligamentos do assoalho pélvico. Quaisquer desbalanço nessas estruturas, a mulher pode evoluir com perdas urinárias. Além disso, podem ser apontadas como causas da urina solta todas as doenças que afetam as vias neurológicas que controlam a micção, tais como traumas medulares, Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e quadros demenciais.
Além disso, existem muitas condições clínicas que podem ter como sintoma a perda involuntária de urina. São elas:
- Infecção urinária;
- Corpo estranho intravesical (por exemplo cálculo de bexiga);
- Câncer de bexiga.
Há ainda alguns fatores de risco que também podem ser apontados como possíveis causas da urina solta, tais como:
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Gestação;
- Parto vaginal;
- Multiparidade;
- Menopausa;
- Tosse crônica;
- Levantar cargas excessivas (como na prática de alguns esportes)
- Distúrbios do colágeno
Como controlar a urina solta?
O tratamento mais adequado para incontinência urinária depende diretamente das características do problema e das causas da urina solta. A depender do tipo de incontinência urinária por esforço, bexiga hiperativa ou incontinência urinária mista.
Em geral, é recomendada primeiro a realização de tratamentos conservadores — que consistem basicamente em fisioterapia do assoalho pélvico, perda de peso, modificação do estilo de vida e, dependendo do caso, uso de medicamentos específicos.
A cirurgia de incontinência urinária é recomendada nos casos em que não é possível controlar a perda urinária a partir de tratamentos conservadores. Cabe a uma médica especializado em uroginecologia avaliar os benefícios que a intervenção cirúrgica pode levar à paciente, considerando sempre as características individuais da mulher e as causas da urina solta.
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Tipos de incontinência urinária
Existem 3 tipos de incontinência urinária, sendo que cada um deles apresenta causas diferentes e demanda um tipo de tratamento. Os tipos e causas da urina solta podem ser:
- Incontinência urinária por esforço: está relacionada a esforços que aumentam a pressão intra-abdominal, como tossir, rir ou levantar-se. Pode ser causada por defeito esfincteriano ou hipermobilidade uretral;
- Bexiga hiperativa: é caracterizada pela vontade súbita e incontrolável de urinar, bem como incapacidade de conter a urina até chegar ao banheiro;
- Incontinência mista: é a concomitância da incontinência de esforço e a bexiga hiperativa, podendo ter predominância de um dos tipos.
Quais os primeiros sintomas da urina solta?
O principal sintoma da incontinência é a perda involuntária de urina pela uretra, mas as características deste escape podem variar conforme as causas da urina solta e seu tipo. Na incontinência por esforço, por exemplo, é observado a perda de urina após algum esforço, em casos mais leves os esforços são mais vigorosos para ocorrer a perda, mas em casos mais graves a perda pode ocorrer com esforços leves como mudança de decúbito (por exemplo ao se virar na cama).
No caso de pacientes com bexiga hiperativa, a principal característica é a urgência miccional. O problema se manifesta a partir de uma vontade frequente e incontrolável de urinar, podendo ocorrer a perda de urina. Esse problema pode estar associado ao aumento de frequência urinária diurna e noturna, ardor para urinar, sensação de bexiga cheia o tempo todo. Lembrando que independentemente da quantidade de urina que a mulher perde, existe um grande prejuízo na qualidade de vida, e para isso há tratamento. Não deixe de procurar ajuda especializada.
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Fontes: