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O que muda na vida sexual após os 50 anos?

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Mulher de cinquenta anos olhando para foto.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Após os 50 anos, a vida sexual feminina pode ser afetada por mudanças hormonais, físicas e emocionais

A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, sendo marcada pelo fim dos ciclos menstruais e pela redução dos níveis hormonais, especialmente do estrogênio. Essa transição pode trazer diversas consequências na vida sexual feminina, tais como diminuição do desejo sexual, secura vaginal e alterações na elasticidade vaginal.

Além disso, aspectos emocionais e psicológicos, como alterações de humor e questões de autoimagem, também podem impactar a vida sexual após os 50 anos. Para gerenciar esses efeitos, opções como terapia hormonal, lubrificantes vaginais e apoio psicológico podem ser úteis.

O desejo sexual diminui com o passar dos anos?

O desejo sexual pode mudar ao longo dos anos, e essa alteração é influenciada por diversos fatores, não apenas pela menopausa. Os principais fatores que influenciam a vida sexual com o passar do tempo são:

  • Alterações hormonais;
  • Doenças crônicas, uso de medicamentos e condições como diabetes ou hipertensão;
  • Alterações no corpo e na saúde geral, que impactam diretamente a libido;
  • Aspectos emocionais e psicológicos;
  • Problemas de comunicação ou conflitos no relacionamento;
  • Rotina e cansaço físico e mental.

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Dra. Priscila Matsuoka

O que muda na vida sexual após os 50 anos?

A vida sexual após os 50 anos pode passar por diversas transformações que são parte do processo natural de envelhecimento e podem afetar a forma como os indivíduos experimentam e vivenciam a sexualidade. Entenda melhor cada um dos aspectos que influenciam a vida sexual após os 50 anos:

Mudanças físicas

Após os 50 anos, as mulheres frequentemente enfrentam várias mudanças físicas que impactam sua vida sexual. A principal mudança é a menopausa, que resulta em uma queda significativa nos níveis de estrogênio. Isso pode levar a sintomas como secura vaginal e redução da elasticidade da pele, tornando a relação sexual potencialmente desconfortável. Além disso, a diminuição dos níveis hormonais pode causar uma redução na libido.

Mudanças fisiológicas

Com o envelhecimento, as mulheres podem observar diversas mudanças fisiológicas que afetam sua função sexual. A atrofia vaginal, caracterizada pelo afinamento e secura da mucosa vaginal, pode tornar o sexo mais desconfortável e menos prazeroso. Além disso, a resposta sexual pode se tornar mais lenta, com uma diminuição na intensidade dos orgasmos e uma recuperação mais demorada após a atividade sexual.

Mudanças emocionais e psicológicas

Os aspectos emocionais e psicológicos desempenham um papel importante na vida sexual após os 50 anos. Isso porque a percepção da própria imagem e a autoestima podem ser impactadas pelas mudanças corporais associadas ao envelhecimento, afetando o desejo sexual e a confiança durante o sexo.

Questões como estresse, ansiedade e depressão também podem influenciar o interesse e o prazer sexual. No entanto, o fato de nessa faixa etária, em geral, a prioridade de conceber não ser o principal motivo do sexo, torna-o mais agradável e leve.

Como melhorar o interesse sexual?

É possível melhorar o interesse e a vida sexual após os 50 anos a partir de uma combinação de estratégias que envolvem cuidados físicos, emocionais e relacionais. Para mulheres nessa fase da vida, algumas abordagens eficazes incluem:

  • Praticar regularmente atividades físicas, de modo a melhorar a saúde geral, aumentar a energia e contribuir para uma vida sexual mais satisfatória;
  • Adotar uma alimentação equilibrada, que influencia diretamente a saúde hormonal, a vitalidade geral e o bem-estar geral;
  • Gerenciar o estresse, melhorando assim o estado emocional e a libido;
  • Conversar abertamente com (a) o parceiro (a) sobre desejos, necessidades e preocupações, fortalecendo a intimidade e melhorando a vida sexual;
  • Dedicar tempo para explorar novas formas de intimidade e prazer;
  • Educar-se sobre as mudanças corporais, compreendendo as transformações da vida sexual após os 50 anos;
  • Trabalhar a autoestima e a percepção do próprio corpo.

Quando procurar um especialista?

Para quem já passou dos 50 anos e se preocupa com a vida sexual, é recomendado procurar um especialista nos casos de:

  • Dor durante a relação sexual;
  • Secura vaginal;
  • Diminuição acentuada do desejo sexual;
  • Existência de questões emocionais e psicológicas que interferem na vida sexual após os 50 anos;
  • Presença de questões de autoestima ou autoimagem que impactam o desejo sexual;
  • Presença de sintomas físicos inusitados ou novos problemas de saúde que afetam a função sexual;
  • Vontade de aprender mais sobre como as mudanças hormonais ou físicas afetam a vida sexual e quais estratégias podem ser úteis.

A Dra. Priscila Matsuoka é uroginecologista com ampla experiência em saúde e bem-estar feminino. Para saber mais sobre como melhorar a vida sexual após os 50 anos, entre em contato e agende uma consulta.

 

Fontes:

Ministério da Saúde;

Dra. Priscila Matsuoka.

Cuidado integral
à saúde da mulher

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