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Vulvoscopia: para que serve?

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Médica ginecologista atendendo paciente.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

10 fevereiro, 2023

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A vulvoscopia é um exame de grande importância para a investigação diagnóstica de lesões vulvares

Quando o assunto é câncer de vulva, a vulvoscopia é um dos exames mais importantes da prática médica para direcionar a investigação diagnóstica. Trata-se de um exame ginecológico de fácil execução, rápido, normalmente indolor e que permite ao especialista identificar, visualmente, se as lesões da genitália externa representam riscos de malignidade ou pré-malignidade.

Assim, conforme os resultados obtidos pelo médico durante esse procedimento, é possível descartar causas neoplásicas (potencialmente cancerígenas) ou direcionar melhor a investigação, solicitando exames mais específicos e sensíveis, como a biópsia da lesão.

O que é vulvoscopia?

A vulvoscopia é um dos exames mais importantes na prática ginecológica, pois é considerado, pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o melhor exame complementar para prevenção do câncer vulvar — especialmente quando realizado por um especialista. — Além disso, tem muita utilidade para ajudar o médico a identificar quais são os melhores locais da pele para coletar material e enviar para biópsia, bem como para demarcar as lesões que devem ser removidas no tratamento (quando já se tem o diagnóstico exato).

O procedimento, em si, é bem simples! Para fazer a vulvoscopia, o médico utiliza um equipamento chamado colposcópio (o mesmo usado na colposcopia), que tem lentes de aumento que permitem visualizar em detalhes a região da vulva, tal como um microscópio. Essa observação e avaliação visual é feita primeiro sem qualquer substância, e é repetida cinco minutos depois que o ginecologista aplica uma solução de ácido acético a 5%, o que ajuda a destacar as lesões presentes na região que são sugestivas de infecção pelo vírus do HPV.

Quando a vulvoscopia é recomendada?

A vulvoscopia é recomendada para mulheres que estão rastreando doenças da região vulvar e, por isso, é muito comum de ser realizada quando a paciente se apresenta no consultório após ela própria ter identificado lesões, manchas ou verrugas na genitália externa. Também deve-se fazer a vulvoscopia em pacientes que apresentam alto risco de desenvolver câncer vulvar, como aquelas já diagnosticadas com condilomas, líquen escleroso, HPV e lesões epiteliais de baixo ou alto grau de colo de útero.

Além disso, quando há presença de NIV (neoplasia intraepitelial de vulva), uma lesão induzida pelo HPV, solicita-se a remoção das lesões por vulvoscopia, visando garantir que nenhuma foi deixada ou não tratada.

Como se preparar para fazer a vulvoscopia?

Para que a vulvoscopia tenha bons resultados, é importante que a paciente tome alguns cuidados antes do exame, tais como:

  • Depilar-se ou aparar (mas não raspar) a região genital 72 horas antes, para ser mais fácil de identificar as lesões externas;
  • Não estar menstruada;
  • Higienizar a genitália externa;
  • Suspender o uso de medicamentos tópicos, como pomadas e cremes vaginais.

Existem contraindicações?

Não existem contraindicações para fazer vulvoscopia, pois trata-se de um exame de observação. Caso seja necessário aproveitar o procedimento para fazer coleta de tecido para análise histopatológica, o médico responsável aplicará uma anestesia local, que também não apresenta contraindicação.

Diferença entre colposcopia e vulvoscopia

Tanto a colposcopia quanto a vulvoscopia são exames em que o ginecologista utiliza um equipamento que amplia a imagem para poder visualizar lesões que possam ser neoplásicas. Porém, o que difere os procedimentos é a região analisada, visto que na colposcopia o médico analisa a vagina e o colo do útero, e na vulvoscopia avalia-se a vulva, que é a genitália externa.

Como o objetivo da medicina é tratar o paciente em sua totalidade, é comum que o ginecologista faça as duas técnicas em conjunto para garantir o melhor atendimento à mulher.

Para saber mais, entre em contato com a Dra. Priscila Matsuoka.

 

Fontes:

Febrasgo

Ministério da Saúde

Cuidado integral
à saúde da mulher

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