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Câncer de mama: tipos, sintomas e tratamentos

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Mulher realizando exame que diagnostica câncer de mama.
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

14 agosto, 2024

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Mulheres com alto risco de desenvolvimento de câncer de mama podem precisar iniciar o rastreamento precocemente

Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de mama é responsável por 28% de todos os novos casos de tumor entre as mulheres, com uma incidência que aumenta conforme a idade avança, principalmente após os 50 anos. Mediante esse cenário, é fundamental conhecer a doença e os seus fatores de risco, bem como compreender a importância do rastreio e do diagnóstico precoce da condição.

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação descontrolada das células mamárias, levando à formação de um tumor maligno com a capacidade de invadir tecidos adjacentes e se disseminar para outras partes do corpo através da metástase. Embora a condição praticamente só atinja as mulheres, os homens também podem desenvolvê-la.

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Dra. Priscila Matsuoka

Quais são os tipos de câncer de mama?

O câncer de mama pode ser classificado de diversas formas, sendo que geralmente é dividido de acordo com a forma de crescimento (in situ se não invadir outras estruturas ou invasivo se atingir outros tecidos) e com a célula que originou o tumor. Os principais tipos estão apresentados adiante.

Carcinoma ductal invasivo

Esse é o tipo mais comum de câncer de mama invasivo, representando entre 65% e 85% dos casos. Ele começa com a replicação de células dos ductos mamários, mas depois cresce e se espalha para o tecido ao redor (ou até mesmo para órgãos mais distantes através de vasos sanguíneos e linfáticos).

Carcinoma lobular invasivo

Começando nos lobos ou nas glândulas mamárias e podendo se espalhar para outras partes do corpo, esse é o segundo tipo de câncer de mama mais comum. É importante saber que, assim como o ductal, o lobular invasivo também apresenta receptores hormonais em suas células, fator que influencia a escolha do tratamento mais adequado.

Carcinoma ductal in situ

Esse tipo de câncer de mama afeta os ductos, mas não se prolifera a ponto de atingir outras estruturas. No entanto, é preciso reforçar que uma mesma mama pode ter vários focos desse tumor e que, caso não seja tratado, ele tem o potencial de se tornar invasivo.

Carcinoma lobular in situ

Por fim, é fundamental falar também sobre o carcinoma lobular in situ, que, na verdade, é uma neoplasia precursora do câncer de mama, ou seja, é uma lesão que pode se tornar maligna. Por isso, ao ser diagnosticada com esse tipo de tumor, é preciso que a mulher conte com um acompanhamento médico com mastologista. Em geral, essa lesão não aparece na mamografia e é encontrada na biópsia de mama solicitada por outro motivo, como um nódulo ou calcificação suspeita.

Sinais e sintomas do câncer de mama

Os sinais e os sintomas mais comuns do câncer de mama são:

  • Nódulo na mama ou na axila (como um caroço);
  • Alteração na pele da mama, como vermelhidão, inchaço ou mudança de textura (rugosidade ou aparência de casca de laranja);
  • Mudança no tamanho, no formato ou na aparência da mama;
  • Saída de secreção anormal pelo mamilo;
  • Mudanças no formato ou na aparência do mamilo.

Causas e fatores de risco do câncer de mama

Vários fatores são conhecidos por aumentarem o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama, sendo que os principais são:

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes;
  • Não ter tido filhos ou ter engravidado pela primeira vez após os 30 anos;
  • Histórico familiar de câncer de ovário ou de câncer de mama em homens, na mãe, na irmã ou na filha;
  • Mutação nos genes BRCA1 e BRCA2;
  • Primeira menstruação antes dos 12 anos ou menopausa após os 55 anos.

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

Dado que o diagnóstico precoce do câncer de mama é essencial para um tratamento de sucesso, o primeiro passo é realizar o rastreamento contra a doença através da mamografia. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), esse exame deve ser feito anualmente em mulheres a partir de 40 anos de idade. Já as pacientes com risco aumentado de desenvolvimento de câncer de mama podem ser orientadas a iniciar o rastreio alguns anos antes ou até mesmo fazê-lo junto a outros exames, como o ultrassom de mamas e a ressonância magnética de mamas.

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Ainda assim, o diagnóstico definitivo de câncer de mama só pode ser confirmado através de uma biópsia (mamotomia ou core biopsy), procedimento que envolve a remoção e a análise em laboratório de uma amostra de tecido mamário. Além disso, exames imunohistoquímicos são importantes para determinar a presença de receptores hormonais e anticorpos específicos.

O que é metástase do câncer de mama?

A metástase ocorre quando as células do tumor inicial se espalham para outras partes do corpo, como linfonodos, ossos, fígado, pulmões ou cérebro, fazendo com que ele se forme também em locais distantes. Ou seja, a presença de metástases geralmente indica um estágio mais avançado do câncer de mama e pode mudar o plano de tratamento.

Como prevenir o câncer de mama?

Embora não seja possível prevenir completamente o câncer de mama, ao adotar um estilo de vida mais saudável, com dieta equilibrada e controle de peso, reduz-se consideravelmente o risco de desenvolvimento da doença. Para as mulheres com filhos, a amamentação é um fator de prevenção importante.

Tratamentos para câncer de mama

O tratamento para câncer de mama depende do tipo, do estágio e das características específicas do tumor, bem como da saúde geral da paciente, que é influenciada por fatores como idade, presença de comorbidades e expectativa de vida.

Em geral, as opções de tratamento para câncer de mama incluem:

  • Cirurgia para remoção do tumor;
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia;
  • Terapia hormonal (em alguns tipos de tumores);
  • Tratamento com imunoterapia.

Quando o câncer de mama necessita de cirurgia?

A cirurgia é considerada o principal tratamento para câncer de mama e pode incluir a remoção do tumor, a reconstrução da mama e a retirada de linfonodos axilares. O que define se a mulher deve ou não passar pelo procedimento cirúrgico são as características da doença (tipo, grau de invasão e tamanho, por exemplo), o volume do seio, a recorrência do quadro.

Qual é a importância do diagnóstico precoce?

Quando o câncer de mama é detectado em estágios iniciais, a paciente tem uma taxa de sobrevivência muito mais alta do que nos casos em que o diagnóstico é mais tardio. Assim, o tratamento é mais rápido e mais simples, garantindo maiores chances de cura.

Entre em contato com a Dra. Priscila Matsuoka e agende sua consulta!

 

Fontes:

Febrasgo

Biblioteca Virtual em Saúde

A.C. Camargo Cancer Center

Cuidado integral
à saúde da mulher

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