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Trombofilia na gravidez: existe tratamento?

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Imagem ilustrativa de uma injeção na barriga
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O tratamento para a trombofilia na gravidez é baseado no controle de riscos e na redução das chances de complicações

As trombofilias representam um grupo de distúrbios de coagulação que podem ter origem hereditária ou adquirida, e que nas gestantes representam alto risco de complicações para a mãe e o bebê. Portanto, mulheres com trombofilia na gravidez devem ser acompanhadas durante todo o pré-natal por um obstetra especializado e experiente no manejo dessas condições.

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Dra. Priscila Matsuoka

Causas da trombofilia na gravidez

Dado que as trombofilias incluem um grande grupo de doenças e condições, não é possível definir uma causa única para o quadro. Porém, de forma geral, as coagulopatias podem ser classificadas em hereditárias ou adquiridas, sendo que nesse último grupo destaca-se a síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF), uma condição autoimune bastante relacionada a abortamentos de repetição.

No entanto, muitas mulheres com essa condição engravidam sem saber que têm alguma trombofilia, e descobrem apenas mediante complicações gestacionais. Porém, nenhum órgão oficial de saúde orienta investigar trombofilia na gravidez em todas as mulheres, ficando essa conduta reservada apenas para gestantes com história prévia de tromboembolismo venoso, abortamento de repetição e aquelas com história familiar de trombofilia hereditária de alto risco em parentes de primeiro grau.

Riscos e complicações

Pacientes com trombofilia na gravidez precisam manter um acompanhamento regular com um obstetra especializado em pré-natal de alto de risco a fim de evitar complicações para a saúde da mulher e do bebê.

Complicações para a mãe

Mulheres com trombofilia na gravidez têm maior risco de evoluir com complicações que aumentam a mortalidade materna durante a gestação e o puerpério. Dessa forma, um bom acompanhamento com o obstetra é essencial para que a gestante reduza as chances de desenvolver complicações, como:

  • Eclâmpsia;
  • Trombose venosa profunda;
  • Acidente vascular cerebral isquêmico;
  • Complicações cardiovasculares.

Complicações para o feto

A trombofilia na gravidez também pode ter implicações diretas para a saúde fetal, pois a formação de coágulos interfere no fluxo sanguíneo para o bebê, comprometendo seu desenvolvimento intrauterino. Dessa forma, as trombofilias aumentam os riscos perinatais por predisporem o feto às seguintes complicações:

  • Restrição de crescimento intrauterino;
  • Prematuridade;
  • Descolamento prematuro placentário;
  • Hipóxia cerebral;
  • Aborto espontâneo.

Como a trombofilia na gravidez é diagnosticada?

Idealmente o diagnóstico deve ser feito antes da gestação. O diagnóstico precoce é fundamental para gerenciar adequadamente a trombofilia na gravidez e antecipar os cuidados mediante complicações graves, porém a investigação para essas doenças só deve ser feita em mulheres com algum dos seguintes critérios:

  • Perda gestacional recorrente;
  • Pré-eclâmpsia grave e de início precoce;
  • História pessoal de tromboembolismo venoso;
  • História familiar de trombofilias hereditárias;

Assim, para essas pacientes o obstetra pode solicitar testes genéticos, testes de coagulação e pesquisa de anticorpos específicos, principalmente o anticorpo antifosfolípide no período fora da gravidez.

Como evitar a trombofilia na gravidez?

Embora não seja possível evitar, de fato, a trombofilia na gravidez, algumas medidas ajudam a reduzir os riscos de formação de coágulos. Dentre eles destacam-se a manutenção de um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e prática regular de exercícios, visto que a obesidade e o sedentarismo colaboram para o quadro.

Saiba como prevenir complicações gestacionais fazendo um bom acompanhamento.

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Dra. Priscila Matsuoka

Existe tratamento para a trombofilia na gravidez?

O tratamento para a trombofilia na gravidez inclui um pré-natal mais rigoroso do que o de outras mulheres e, em grande parte das vezes, o uso de medicamentos que diminuem o risco de formação de coágulos – mas que aumentam o risco de sangramentos.

Anticoagulantes

O uso de anticoagulantes, como heparina ou enoxaparina, é uma estratégia comum para prevenir a formação de coágulos em pacientes com trombofilia, mas que demanda também um acompanhamento rigoroso dos níveis de coagulação para ajustar a dosagem conforme necessário.

Monitoramento regular

A gravidez em mulheres com trombofilia requer monitoramento cuidadoso para evitar complicações para a gestante e para o bebê, sendo que até a 20ª semana as consultas ao obstetra devem ser mensais ou quinzenais, e após a 21ª semana devem ser quinzenais ou semanais. Além disso, pacientes com trombofilia na gravidez precisam realizar ultrassonografias e doppler com maior frequência do que outras gestantes.

Suplementação de ácido fólico e aspirina

A maior parte das pacientes com trombofilia na gravidez tem indicação de utilizar aspirina desde o momento em que a gestação é confirmada, buscando evitar a agregação plaquetária, além de usar ácido fólico desde o planejamento gestacional.

Portanto, todas as pacientes com trombofilia ou que têm fatores de risco para essa condição devem realizar um acompanhamento obstétrico rigoroso para reduzir os riscos à saúde da mulher e do feto, e o acompanhamento deve idealmente se iniciar na fase de planejamento da gestação, antes mesmo da concepção.

Entre em contato com a Dra. Priscila Matsuoka.

Fontes:

Hospital Albert Einstein

Ministério da Saúde

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

Cuidado integral
à saúde da mulher

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(11) 99802-1564